Já sabemos que o SEO é uma profissão complexa e o seu âmbito de atuação é algo amplo. E também é verdade que a maturidade da área e com o amadurecimento dos anunciantes, convidou os profissionais SEO a darem um passo em frente. E como está o SEO em 2021?

Como fazer SEO sem métricas?

Resposta curta? Não se faz. Resposta longa: se em 2007, (quando comecei a dedicar-me ao SEO) havia um foco nos volumes de pesquisa e otimização dos fatores “on-page”, isso já sabe a pouco.

Porque tanto pela evolução das ferramentas (Analytics, DMPs e dos próprios webcrawlers) como dos clientes, as métricas associadas às atividades de SEO evoluíram e os dados de pesquisa e analíticos são apenas a ponta do iceberg.

Para fazer bom SEO já não basta estar em primeiro lugar nos resultados de pesquisa

Na realidade isto é apenas o início da história. Porque, depois de estarmos no top dos resultados precisamos de olhar não apenas para métricas quantitativas, mas também qualitativas.

SEO pesquisa

Mas isso é suficiente em 2021?

Em 2021, não chega. Como fazer SEO sem ter dados de um DMP? Como fazer SEO sem considerar touchpoints, conversões assistidas, modelos de atribuição? E sem perceber a afinidade do tráfego orgânico com segmentos de interesse? Portanto, no fim do dia, até poderemos estar no topo do Google para um determinado termo de pesquisa, mas esse não nos gerou resultados.

E o search intent?

Sim, claro, um estudo de keywords não é apenas referente ao volume de pesquisa. É muito mais em torno de perceber a real intenção de pesquisa do utilizador e o que temos para lhe oferecer. E, mesmo que tenhamos pouco volume de pesquisa, às vezes há casamentos perfeitos entre a “oferta” e a “procura”. (também conhecidas por long-tail keywords).

Portanto…

Os velhos pergaminhos do SEO estão a desvanecer-se. Poderia falar-lhe do E.A.T., oo do Dwell Time ou mesmo do ROAS e o ROI sobre. A sua dinâmica no SEO/SEA, mas isso terá de ficar para uma próxima oportunidade.

Métricas essenciais para SEO em 2021 – As óbvias

  • Keywords orgânicas e volume mensal de pesquisas
  • CTR orgânica (impressões e cliques em resultados orgânicos)
  • Percentagem de tráfego orgânico
  • Pageviews/Sessions oriundas do tráfego orgânico
  • Sessions per user com origem no tráfego orgânico
  • Bounce rate gerado pelo tráfego orgânico
  • Landing Pages (páginas pelas quais os utilizadores entraram diretamente no website.
A pesquisa em SEO

As métricas SEO menos óbvias:

  • Multi-Channel Funnels e Top Conversion Paths que antecedem a conversão com origem em tráfego orgânico
  • Time to Conversion
  • Afinidade aos segmentos de interesse
  • Afinidade aos segmentos de interesse / in market

Mas, se queremos ir mais além e alcançar resultados verdadeiramente consistentes e assertivos entre o que os utilizadores querem, o que pesquisam e o que realmente fazem, precisamos de juntar a esta conversa um DMP (que também poderemos consultar no Google Analytics em Audience > Interests e considerar também Audience > Demographics.

Mais do que nunca, é necessário perceber com os dados o que o utilizador realmente pretendia encontrar. E, com data de comportamento e interesse do que os utilizadores efetuam fora do nosso website, conseguimos validar o verdadeiro search intente e validar se as keywords, independentemente do volume de pesquisa ou de uma série de long-tail keywords, são mesmo aquelas que “casam” com o que temos para ofercer.

A juntar-se a este tema, em fevereiro de 2021 o Google patenteou a possibilidade das pesquisas serem rescritas com base no contexto para corresponder à intenção de pesquisa do utilizador. Consulte aqui todos os detalhes da patente.

O SEO e o SEM estão cada vez mais desafiantes e interessantes!