É um facto: trabalhar a presença online sem construir as suas buyer personas já não é uma possibilidade.

A sua audiência quer sentir-se especial e única – e só irá conseguir fazê-lo (ou simular esta sensação) se na sua comunicação conseguir comunicar diretamente para essa pessoa, falando dos seus desejos e dores, nos momentos e locais certos e com o tom mais adequado.

E isto é possível quando constrói uma buyer persona.

Uma buyer persona bem elaborada permite personalizar a sua comunicação, humanizando os principais segmentos-alvo da sua base de clientes.

Isto porque é mais fácil chegar à sua audiência se pensar nela como uma pessoa real – e não como uma audiência como um todo.

Neste artigo, verá como construir uma buyer persona, através destes tópicos:

Mas antes, precisa saber:

O que é uma Buyer Persona?

A buyer persona é uma representação semifictícia do seu cliente ideal.

O que significa isto, ao certo? 

De forma resumida, a buyer persona vem personificar (sim, é redundante) a sua audiência.

Porque é mais fácil comunicar para a Joana de 26 anos que gosta de canoagem, mas tem dificuldade em encontrar o equipamento perfeito do que para os Jovens Adultos, entre os 23 e os 30 anos, com interesses em desportos náuticos.

Ao criar a sua buyer persona, está a dar um rosto familiar ao seu público.

E nesta criação devem constar diversas informações, desde nome, idade ou ocupação, a desejos, medos, fontes de informações e outros.

A melhor parte? Pode criar várias, se assim o entender. O número ideal vai depender da dimensão da sua audiência e da diversidade que esta apresenta. Aqui, a escolha depende sempre desta análise – em especial, de perceber o quão necessário é diversificar a sua comunicação.

Para construir a sua Buyer Persona, comece por conhecer a sua audiência ao detalhe

Pode até ter já ter a sua audiência bem definida, mas há quanto tempo não atualiza as informações?

Se não sabe a resposta, este é o momento de o fazer – começando pelo básico.

Estas informações podem ser obtidas em diversas fontes, como:

  • Dados já recolhidos dos seus clientes
  • Entrevistas que possa realizar para o efeito
  • Da análise dos benchmarks da sua indústria
  • Tendências que possam estar a surgir na sua indústria
  • Dados recolhidos e fornecidos pelas plataformas de social media com que trabalha
  • Fóruns, reviews de concorrentes ou comunidades onde a sua audiência (ou a audiência que quer atingir) possa esta a interagir

Para este último caso, os Relatórios Avançados do Swonkie conseguem compilar esta informação por rede social. Assim, não precisa procurar em cada plataforma onde estão estes dados, *piscadela de olho*!

Pesquise dados demográficos

Para conhecer a sua audiência tem de começar por recolher alguns aspetos-chave, como:

  • A idade
  • A localização onde se encontra
  • A língua
  • O género
  • Ocupação

Perceba os comportamentos e hábitos

Agora que sabe como é a sua audiência, precisa saber como ela se comporta.

Neste momento, precisa essencialmente de pesquisar:

  • Como é o seu estilo de vida?
  • Quais são os seus passatempos?
  • O que motiva a audiência?
  • O que gosta de consumir (quer seja em objetos, como em conteúdos)?
  • Quais são as fontes de informação?

Todos os detalhes contam, já que o objetivo é compilar a sua audiência numa pessoa só!

(E são os detalhes que nos tornam mais humanos)

Entenda as dores, incertezas e objetivos

Este é o momento mais decisivo – não fosse o objetivo das marcas reduzir as dores e incertezas da sua audiência.

Para isso, precisa perceber claramente:

  • Quais são as dores da sua audiência?
  • Quais são suas incertezas?

Aqui, pode e deve aprofundar a sua pesquisa, perguntando à sua audiência ou mesmo analisando reclamações, reviews, dúvidas em fóruns e outras plataformas.

Mas, acima de tudo, precisa saber exatamente quais são os objetivos da sua audiência, que se dividem em:

  • Objetivos explícitos: aqueles que a audiência verbaliza. Por exemplo, quando procura um berbequim, a pessoa quer explicitamente encontrar uma forma de fazer um furo na parede.
  • Objetivos implícitos: aqueles que são subentendidos. Utilizando o mesmo exemplo, neste caso, a sua audiência quer possivelmente desenvolver uma nova capacidade e sentir-se orgulhosa de o fazer.

Crie a sua buyer persona

Depois de recolher estes dados, chegou o momento de construir a sua buyer persona!

“Sim, mas como faço isso?”

Então, agora é fácil! Analise todas as informações que recolheu da sua análise de audiência – e encontre padrões.

Após identificados, será mais fácil a próxima fase: imaginar como será uma pessoa típica da sua audiência. Para isso, dê-lhe:

  • Um nome
  • Uma cara (pode ser mesmo uma fotografia de banco de imagem)
  • Idade
  • Profissão/Ocupação
  • Uma história de vida, onde pode incluir os seus gostos, a sua personalidade e outras informações. Pode ainda, para ajudar, atribuir-lhe um dos 12 arquétipos.
  • Liste os seus objetivos implícitos e explícitos
  • Liste as dores e incertezas que identificou
  • Enumere os pontos onde essa pessoa recolhe a informação
  • Descreva todos os interesses

E já está! Agora pode repetir o processo para criar quantas personas desejar – e quantas forem pertinentes para o seu negócio.

Reveja sempre que necessário

Assim como as pessoas, a sua audiência muda com o tempo – e, em consequência, as suas buyer personas também.

Ainda mais atualmente, que temos acesso a cada vez mais informação e mais estímulos, a mudança não é um acaso – é um facto e irá acontecer.

Por isso, convém estar atento e, pelo menos trimestralmente, conferir se a buyer persona que definiu ainda correspondem às preferências da sua audiência.
E, no que respeita os dados das redes sociais, pode tê-los sempre debaixo de olho com o Swonkie. Teste agora durante 14 dias, grátis.