Nos últimos tempos o marketing de influência tem sido cada vez mais utilizado pelas empresas e os influenciadores são cada vez mais valorizados pelas mesmas.

Mas, com um mundo do avesso em 2020, qual será o futuro do marketing de influência em 2021?

O MARKETING DE INFLUÊNCIA

Se pensar bem, somos todos influenciadores e todos somos influenciados. Seja pela família, pelos amigos ou por figuras que admiramos, em algum momento das nossas vidas somos influenciados. E da mesma forma influenciamos outros.

O marketing de influência parte desta premissa e através de ações digitais, os influenciadores levam outros pessoas a comprarem produtos de uma determinada marca, com base na recomendação dos mesmos.

Nos últimos anos o marketing de influência teve um enorme crescimento e o Instagram tornou-se a plataforma preferida destes criadores de conteúdo digital. As marcas perceberam que estabelecer parcerias com influenciadores era uma estratégia de marketing rentável e, na maior parte das vezes, mais barata do que os tradicionais meios de publicidade.

influenciador digital

Mas, com a chegada do covid-19 houve muitas alterações nesta estratégia de marketing. Quer as marcas, quer os influenciadores foram obrigados a adaptar-se.

O MARKETING DE INFLUÊNCIA E O COVID-19

Desengane-se quem pensa que o marketing de influência regrediu com a chegada do confinamento. O marketing de influência manteve-se lá, mas apenas os influenciadores que se souberam adaptar continuaram a ter sucesso no digital.

Com as pessoas fechadas em casa, tornou-se evidente que manter uma conta de Instagram só baseada em viagens, jantares de luxo e outfits festivos, não era a fórmula certa para o sucesso.

A pandemia também trouxe a incerteza do futuro e o medo de uma crise iminente. Por isso, passar os dias a publicar conteúdos que envolvessem gastos de dinheiro não era o ideal. Os consumidores mudaram e as marcas e os influenciadores tiveram de se adaptar a estas mudanças.

No meio de tudo isto, os criadores de conteúdo que souberam entender as necessidades dos seus seguidores nesta altura foram os que tiveram mais sucesso. Desde o incentivo do exercício em casa, até à melhor receita de pão, todos os conteúdos que ajudassem os consumidores eram bem recebidos.

Em 2020, nasceram também os influenciadores do TikTok. Todos os dias foram partilhando vídeos divertidos com a sua audiência, que foram replicados e adorados por todos.

Foram muitas as marcas que se viram obrigadas a fazer ajustes na sua estratégia, umas a terem de recorrer pela primeira vez aos influenciadores digitais e muitas outras a terem de estabelecer novas parcerias.

E agora que 2021 se aproxima, qual será o futuro do marketing de influência?

O MARKETING DE INFLUÊNCIA EM 2021

1. Quanto mais espontâneos melhor

A pandemia veio provar que os influenciadores que são capazes de criar conteúdos originais, espontâneos, onde mostrem o seu ponto de vista sobre determinado assunto são mais valorizados pelo público.

Os consumidores cada vez mais querem consumir conteúdo de influenciadores que têm alguma coisa a dizer, que façam publicações com valor.

Como tal, os influenciadores não se podem limitar a publicar conteúdos publicitários, que apenas contém informações sobre os produtos e não acrescentam nada de novo aos seus seguidores.

Marcas e influenciadores têm de perceber que produzir conteúdos que estão completamente fora da realidade da maior parte das pessoas não é uma boa estratégia.

influenciadora a tirar fotos

Da mesma forma, não parar para perceber o que se passa no mundo e não saber adequar a estratégia às alterações que diariamente vão acontecendo, é meio caminho andado para o insucesso.

É também preciso um cuidado acrescido na forma como se expõe opiniões, 2021 trará consigo consumidores cada vez mais críticos e cada vez mais sensíveis com opiniões que possam entrar em confronto com os seus princípios.

2. Os micro influenciadores ganham espaço

O número de seguidores tem deixado de ser o fator principal para as marcas deixarem de escolher os influenciadores com quem trabalham e em 2021 esta tendência irá aumentar.

Mais do que o número de seguidores, importa a afinidade e a proximidade que os mesmos têm com a sua audiência. É nesta perspetiva que os micro influenciadores vão ganhar mais espaço.

Podem ter poucos seguidores, mas conhecem muito bem a sua audiência. Sabem exatamente que conteúdo a mesma quer e não quer receber. Além do mais são capazes de estabelecer diálogos qualificados com os seus seguidores, que levam a sua opinião muito em conta.

3. As causas têm cada vez mais importância

Não chega vender bons produtos e produzir bons conteúdos. Marcas e influenciadores precisarão cada vez mais de defender causas sociais.

Os consumidores precisam que as marcas e os criadores de conteúdos provem que estão atentos aos problemas da sociedade e que usem a sua “voz” e a sua visibilidade para defenderem essas causas.

Quando os consumidores sentem que as marcas defendem os princípios em que estes acreditam torna-se mais fácil identificarem-se com a mesma.

4. Os seguidores estão cada vez mais atentos

Os seguidores estão cada vez mais atentos ao que marcas e influenciadores publicam. Temos hoje consumidores cada vez mais críticos, se por um lado são os primeiros a aplaudir as marcas, por outro lado não perdoam um erro.

Como tal, marcas e influenciadores têm de se manter fieis à sua essência. Um influenciador que hoje defende um propósito e amanhã faz publicidade a uma marca contrária a esse mesmo propósito, não passará impune aos olhos dos seus seguidores.

O mesmo acontecerá com marcas que não tenham em atenção a história dos influenciadores que escolhem para as suas campanhas.

Afinal, quem se esquece da influenciadora brasileira Gabriela Pugliese, que em plena pandemia deu uma festa privada e publicou uma story sobre a mesma? Esse acontecimento custou-lhe a perda de 17 parcerias e de 150 mil seguidores em 24 horas.

As pessoas não se identificam com quem não defende os mesmos propósitos do que elas e as marcas não podem associar-se a influenciadores que são mal vistos pelos consumidores.

influencer a tirar fotos

5. O consumidor no centro

Esta é a base para qualquer estratégia de marketing de influência ter sucesso- o consumidor tem de ser o centro da estratégia.

Antes de lançar qualquer campanha, influenciadores e marcas têm de conhecer as necessidades, os problemas, as expectativas e os sonhos do seu público-alvo.

O conteúdo entregue tem de ser exatamente aquele que os seus consumidores precisam de receber, havendo sempre um alinhamento entre o propósito da marca e o posicionamento do influenciador.

6. De influenciadores a embaixadores da marca

Em 2021 os influenciadores terão tudo para se tornarem embaixadores das marcas.

As marcas terão todo o interesse em estabelecer parcerias de longo prazo com influenciadores que representem de forma exímia a sua marca.

Serão assim os criadores de conteúdo digital utilizados pelas marcas para estarem junto dos seus consumidores e divulgarem os seus produtos da melhor forma.

A ESCOLHA DO INFLUENCIADOR CERTO

Nem sempre as marcas sabem como escolher o influenciador certo para divulgar os seus produtos. Uma má escolha do influenciador pode ditar o fracasso de toda a campanha.

Com um 2021 a prever consumidores cada vez mais exigentes e mais críticos é fundamental que as marcas tenham muito cuidado na escolha dos influenciadores.

O número de seguidores nunca pode ser o fator de decisão na escolha de um influenciador. É fundamental analisar a sua taxa de interação e a forma como comunica com o seu público.

Da mesma forma, os influenciadores não devem aceitar todas as parcerias, principalmente quando as mesmas vão contra os seus princípios ou quando não acreditam na qualidade dos seus produtos.

Para facilitar a comunicação entre influenciadores e marcas e não haverem falhas no estabelecimento de parcerias, existem plataformas de marketing de influência, como o Brinfer que facilitam todo o processo.

Através do Brinfer as marcas podem analisar a classificação de cada influenciador, com filtros de pesquisa; descobrir campanhas anteriores onde os influenciadores já tenham participado; ter acesso a rankings de classificação de influenciadores e comparar influenciadores.

Não haverá margem de erro na hora de escolher os influenciadores para as suas campanhas. Todo o processo de escolha está simplificado.

As marcas podem criar e gerir as suas próprias campanhas no Brinfer, onde todos os processos , desde o convite do influenciador, conversa, avaliação de conteúdos até aos pagamentos, são feitos na plataforma.

Do mesmo modo, os influenciadores, de forma gratuita, podem inscrever-se na plataforma e candidatarem-se a todas as campanhas que estejam a decorrer ou serem diretamente escolhidos pelas marcas.

Durante todo o processo a equipa do Brinfer oferece acompanhamento e suporte quer a marcas, quer a influenciadores.

O MARKETING DE INFLUÊNCIA É O FUTURO

O marketing de influência é sem dúvida uma estratégia que veio para ficar. Influenciadores e marcas têm de se reinventar sempre que for necessário e que os consumidores assim o exijam.

Durante todo este processo a empatia do influenciador com o seu público e a credibilidade da marca são fundamentais para atingirem os objetivos pretendidos.

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Preparado para entrar em 2021 e começar a estabelecer parcerias de sucesso?