Em bloqueio criativo? Sem ideias para a criação de conteúdos? Com muitas dúvidas sobre como comunicar com a audiência? Com dúvidas sobre quais os temas com maior interesse para o seu público? Como criar conteúdo com engagement?
Neste artigo vamos ajudar a perceber quais os pontos essenciais para ter ideias infinitas de conteúdo.
A presença das empresas nas Redes Sociais tem vários propósitos mas uma única finalidade: VENDER!
O grande dilema é como comunicar e como aumentar o tamanho da audiência? Mas tudo está relacionado, ou seja, comunicar para e com o consumidor é o caminho para fazer crescer o meu número de seguidores de forma natural e exponencial.
Vamos então falar sobre ideias para conteúdos, em como é que essas ideias podem dar resposta aos objetivos comerciais e ao mesmo tempo criar a sensação ao seguidor da minha marca de que o conteúdo foi criado propositadamente para ele.
Existem três técnicas que podem enriquecer as fontes criativas de criação de conteúdo:
1. Conhecer o Consumidor
É necessário conhecer quem é verdadeiramente um seguidor da marca para que se possam criar conteúdos ajustados às necessidades do seguidor. Como?
O Mapa de Empatia é uma ferramenta simples que permite explanar numa simples folha de papel quais são as principais dores que o produto ou serviço pode resolver. E não menos importante, quais os desejos que a minha audiência pode alcançar.
De forma simples, as dores são o mundo real do consumidor, ou seja, a procura por soluções advém de todos os problemas, angústias, frustrações que ele vive no dia.
Por exemplo, uma marca ligada há área de consultoria nutricional para uma pessoa diabética. O seu potencial cliente será alguém com problemas relacionados com a doença, principalmente no que se refere aos alimentos que pode ou não comer, quais os alimentos podem provocar subida dos níveis de insulina no sangue, que podem provocam o agravar da doença e consequentemente o mau estar físico e mental. Será alguém com problemas de convívio familiar, necessidade de medicação diária, controlo diário dos níveis de insulina, realização de refeições separadas em família.
Organizando “as dores” desta persona, saberemos como construir publicações que evidenciem impacto e chamem a atenção, seja em termos de copy seja ao nível da escolha dos restantes elementos visuais, foto ou vídeo.
Quando elencamos os desejos, estes passam por ter uma vida normal sem medicamentos, sem necessidade de injeções de insulina ou medicamentos, sem situações incomodas que afetem o convívio normal em família e sem restrições alimentares.
Avaliar “as dores” e os desejos do potencial cliente, associadas ao produto ou serviço, de uma forma simples e prática, permitirá obter a clara representação da necessidade do cliente. Desta forma será possível comunicar com ele de uma forma mais assertiva nas Redes Sociais, construindo assim uma notoriedade espontânea da marca na mente do cliente, como solução para o problema.
2. Saber Comunicar
A comunicação deve ter sempre em conta para quem estamos a comunicar. Mas a verdade é que não comunicamos sempre para a mesma pessoa, ou muito menos essa pessoa está sempre no mesmo estado de necessidade ou consciência em relação ao produto ou serviço. Como podemos então criar conteúdo ajustado à nossa persona?
Eugene Schwartz, um famoso copywriter, representou de uma forma muito simples os níveis de consciência do consumidor.
Nível 1 – Sem Consciência
O consumidor não sabe que tem um problema, ou seja, o consumidor não sabe por exemplo que é diabético. A comunicação deve nesta fase passar por atrair e educar sobre o problema, fazendo uso das dores identificadas no mapa de empatia. Exemplo prático de um Post: “ Se você sente perda de energia e fadiga extrema, saiba que estes são sintomas de diabetes tipo 2.”
Nível 2 – Consciente do Problema
O consumidor que sabe que tem o problema, mas não tem consciência de que existe uma solução para resolver o seu problema. Por exemplo, um individuo reconhece que é diabético mas está acomodado sem procurar soluções que aumentem o bem estar. A comunicação deve aqui passar por demonstrar a dor do problema e falar dos benefícios do produto ou serviço, focando algumas das dores que identificadas no mapa de empatia.
Exemplo prático de um Post: “Se você tem diabetes e tem perda de energia, sabia que através de uma alimentação cuidada pode melhorar a sua qualidade de vida e livrar-se de medicamentos?”
Nível 3 – Consciente que existe solução
O consumidor sabe que é diabético e que existem soluções para melhorar ou resolver o seu problema. A comunicação deve apostar aqui em provar que o produto ou serviço é a solução desejada, fazendo uso dos desejos identificados no mapa de empatia.
Exemplo prático de Post: “Você que é diabético, eu desenvolvi o método “X” para lhe devolver qualidade de vida e bem estar. Saiba Mais!”
Nível 4 – Consciente do Produto
O consumidor sabe que tem um problema e conhece o nosso produto. Por exemplo, o individuo entende que tem um problema de diabetes e procura ativamente um produto ou serviço para o ajudar a resolver. A comunicação deve aqui apostar em reforçar e expandir a solução e os respectivos benefícios do produto ou serviço, utilizando também aqui desejos identificados no mapa de empatia. Exemplo prático de Post: “Com o método “X” você melhora os seus diabetes em 4 semanas, sem esforço.”
Nível 5 – Totalmente consciente
O consumidor sabe que tem diabetes e sabe que a marca X tem o produto ou serviço ideal para resolver o seu problema. Aqui a comunicação deve ser mais directa, de forma irrefutável. Exemplo prático de Post: “Compre o método “X” por apenas este preço e ainda tem 7 dias de garantia.”
3. Entregar Valor
Já conhecemos o consumidor, já sabemos como comunicar, em função dos níveis de consciência. O próximo passa é saber como criar uma comunicação ajustada e com valor.
Gary Vaynerchuk escreveu um livro com o título “Jab, Jab, Jab, Right Hook” que significa na prática, dar, dar, dar, perguntar (vender). E esta é uma ideia muito aproximada da estratégia de conteúdos a seguir, criando conteúdos que atraem, educam e convertem os seguidores em clientes.
Existem marcas que apostam de forma recorrente em conteúdo com teor de oferta ou venda directa, com recurso a promoções com objetivo de gerar venda rápida. Mas esse sentimento emergente de venda pode ser depreciativo para a notoriedade da marca. Vender, como referimos é a finalidade das açoes de marketing, mas nas Redes Sociais esta ação deve ser mais ponderada, criando valor antes de vender. Dar, dar, dar para depois vender.
Depois de tudo isto as ideias para criação de conteúdos já não podem faltar!
Conhecendo o consumidor com a ajuda do Mapa de Empatia e conhecendo os níveis consciência de Eugene Schwartz, o desafio seguinte é apostar na criação encadeada de 3 tipos de posts: um que atraia, um que eduque e um que converta (venda direta).
O aumento no número de posts deve considerar sempre uma maior proporção dos que atraem e educam em detrimento dos número de posts de venda. Esta é mesmo assim uma forma de aumentar a urgência na compra, através da partilha de conteúdo que aumenta a necessidade de compra.
Recordemos os vários eixos a considerar na estratégia de comunicação da marca: Autoridade, Valor, Engagement e Oferta. A conjugação destes eixos com o alinhamento de ideias para conteúdos é a melhor forma para que uma marca conquiste a notoriedade, respeito e admiração por parte do consumidor.
A notoriedade da marca é um asset fundamental no processo de venda.
E agora? Está pronto para começar a criar os seus conteúdos?