Numa transação, ninguém quer ser vítima de fraude, mas nas compras online, a verdade é que existem riscos para ambos os lados, retalhistas e clientes. Não é habitual pensar-se que os comerciantes também podem ser vítimas de fraude nas transações eletrónicas, no entanto, sempre que alguém utiliza, de forma fraudulenta, um meio de pagamento que não lhe pertence, existem duas partes lesadas. Não só a pessoa a quem foram roubados os dados no meio de pagamento, mas também o próprio comerciante, pelo facto de ter aceite um meio de pagamento que não pertencia ao seu titular. O mais provável é que tenha de devolver o montante recebido, mesmo já depois de ter prestado o serviço ou enviado o produto. As empresas, quando escolhem a plataforma de pagamentos que vão utilizar devem ter em conta não só os métodos de pagamento disponíveis, mas também averiguar se as mesmas têm ferramentas antifraude e qual o funcionamento e grau de fiabilidade das mesmas. É importante as empresas disponham de mecanismos de controlo e confirmação de veracidade de dados. Essa confirmação pode demorar apenas alguns segundos, desde que a loja online disponha de um sistema antifraude que faça um conjunto de verificações e cruzamento de dados, garantindo assim que quem que está a efetuar a compra corresponde à mesma identidade que está a efetuar o pagamento.
O aumento das compras online implica um aumento do número de fraudes?
Não necessariamente, o aumento de fraudes ou burlas parece estar mais associado a situações de crise económica, e menos ao aumento do volume das compras. Há especialistas em praticar a fraude que o fazem das mais diversas formas, cada vez mais criativas e com um nível tecnológico muito sofisticado. Nestes últimos meses, o aumento do número de fraudes nas transações não presenciais tem sido claramente praticado por agentes que não são especialistas e, ou, com pouca experiência.
A fraude nas transações está longe de ser generalizada, mas existe. Contudo, é uma faceta do negócio de pouco se fala e que, em Portugal, atinge centenas de consumidores por ano e todas as plataformas de pagamento.
Há cuidados que todos devemos ter e que nunca é demais referir:
– Nunca fazer um pagamento através de uma referência MultiBanco que não tenha sido solicitada por si;
– Tentar verificar o quão fidedigno é o website onde pretendo efetuar a compra (Reviews do Google, Portal da Queixa ou Trustpilot são exemplos de ferramentas disponíveis);
– Tenha atenção aos anúncios de venda de artigos e serviços por particulares. Depois de mostrar interesse e contactar o vendedor, este, sugere muitas vezes que o pagamento seja feito por Refª MB. Se estivermos perante um particular não poderá ter contrato de serviços com uma plataforma de pagamentos Logo, ao pagar através de uma refª MB pode estar a pagar um outro serviço e não o pretendido.
– No caso do MB Way, ter conhecimentos sobre o funcionamento correto deste método antes de o utilizar. Só por falta de conhecimento do utilizador é que é possível efetuarem-se burlas com este método de pagamento. Sabendo desta situação, é frequente a presença de pressão psicológica por parte do burlão para a utilização deste método de pagamento;
– Tenha tenção aos sms recebidos com informação sobre sorteios, referência a empresas de energia ou telecomunicações, ofertas de artigos habitualmente dispendiosos a preços acessíveis. Nunca pagar dividas que não tem documentação de suporte e confirmar sempre com a entidade em causa através dos canais legítimos de contacto;
Assim, pretendemos alertar os consumidores para uma questão que não deve ser impeditiva de realizarem as suas compras online mas à qual devem estar atentos. Quanto aos comerciantes, devem optar por uma plataforma que disponha das melhores ferramentas anti fraude, só assim, poderão reduzir os riscos de fraude evitando a devolução de valores.
Uma das plataformas para pagamentos online que aconselhamos é o Hipay, nosso parceiro no Swonkie Academy e que pode conhecer em mais detalhe aqui.